O Espírita e as eleições municipais 2020.

 

O candidato a Vereador, Cláudio Abdala, recebeu 2.155 votos e a candidata a Vereadora Márcia Bispo recebeu 505 votos. Não vou ater-me na questão dos votos distritais, considerando a área de maior influência de cada, mas, considerando que segundo o IBGE, a população Espírita em Salvador, pelo censo de 2010, representa 86.484 pessoas o que equivale a 3,2% da população residente, outras religiões Cristãs correspondem a 2,5% (66.703 pessoas) da população e as demais religiões possuem 5,5% da população do município, correspondendo a 147.004 pessoas. Então de 86.484 pessoas e considerando os votos de legenda, poderíamos ocupar no mínimo, 2 cadeiras na CMS, deixando o restante do eleitorado com livre arbítrio, escolheres outras candidaturas.

Mas, tem tese, unidos e tendo o compromisso e esforço para conseguirmos no mínimo 6.000 votos para cada, totalizamos 12.000 votos, o restante não conquistado de 74.484 espíritos encarnados espíritas, números expressivos em variada posição política. Contudo, onde estão os espíritas que pensam numa sociedade melhor? E nessa eleição finda, tivemos mais uma vez, o triste dado real apresentado ensaiado nessa amostragem apresentada, os votos obtidos totalizaram 2.660 votos das duas candidaturas, sobrando, portanto, 83.824 pessoas, seguindo os dados de 2010, sem o percentual de atualização populacional para o corrente ano.  Onde estão esses espíritas cidadãs, cidadãos eleitores que não votaram em pessoas comprometidas com o bem? Em quem votaram? Como poderemos melhorar a nossa cidade e consequentemente contribuir para o Brasil e o mundo melhor? Só faremos a diferença rápida além das preces que são feitas, se participarmos da vida pública e social da cidade. Com certeza, nessas 43 cadeiras de Salvador, considerando os parlamentares conhecidos, reeleitos e com bons históricos de compromissos com a sociedade soteropolitana, pois, não devemos generalizar, teríamos mais dois representantes a engrossar a fileira do bem na CMS.

Não é se omitindo que iremos melhorar as condições sócio moral do país, não oferecendo alternativas justas e ficar nas críticas e censuras de que no ambiente da política só tem conchavos, trapaças e corrupções, se deixamos as vagas livres para que tais pessoas dessa natureza ocupem.

A nossa participação no bem, também, se faz ocupando o poder, estando dentro dos centros de decisões da vida coletiva, para exercer a influência positiva. Por essa experiência recente, creio que devemos abandonar toda forma de preconceitos e receios, de quem vai para o jogo político se envolve em corrupções, o que não é verdade. Temos de nos unir para construir o verdadeiro bem, participando do exercício da cidadania, muito deferente da “politicagem” partidária. 

Isaías Américo Vasconcelos.                                                                                                                   Professor e Ambientalista 

Imagem: google.com/tre-to.jus.br

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